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Análise Benfica-Famalicão: Adeus 2023 e… adeus Rafa Silva?  – Sites de Apostas Desportivas

Análise Benfica-Famalicão: Adeus 2023 e… adeus Rafa Silva? 

Foi só depois dos 80 minutos que o Benfica descansou diante do Famalicão, na 15.ª jornada da Primeira Liga. Os dois golos marcados nos últimos dez minutos descansou os quase 60 mil que estiveram na Luz na sexta-feira, num momento em que o Famalicão ameaçava o empate.

Os três pontos permitem aos campeões nacionais dormirem na liderança, já que o Sporting, agora segundo colocado, só joga este sábado. Rafa parece ter-se despedido da Luz. Sairá já em janeiro?

As melhores imagens do jogo

O Jogo: Pressa para resolver

Estar em todos os golos da tua equipa coloca-te em posição privilegiada para ser o Melhor em Campo. Foi o que fez Rafa Silva, ele que falou em tom de despedida no final do encontro com o Famalicão.

“É um prazer jogar aqui. Quero agradecer aos meus colegas, é com eles que quero partilhar todos os momentos, é disso que vou ter saudades”, disse o jogador encarnado, à BTV.

E se for mesmo um adeus, o seu último jogo na Luz foi especial, perante 58725 espetadores, na noite fria de sexta-feira.

A velocidade do avançado fez estragos quando o Famalicão quis mais do jogo e subiu no terreno no segundo tempo à procura do empate. É verdade que criou duas situações de golo, negadas por Trubin, que ainda viu Zaydou Youssouff deixar os seus ferros da baliza encarnada a abanar no segundo tempo num tiro de longe.

A forma como a equipa de João Pedro Sousa arriscou no segundo tempo fazia antever golos, restava saber em que baliza: o Famalicão subiu as linhas, passou a ter mais bola no meio-campo contrário, criou algumas calafrios e colocou o Benfica em sentido. Mas também deu mais espaço para os letais ataques rápidos do Benfica, uma imagem de marca de Roger Schmidt quando chegou à Luz e que se tem visto pouco esta temporada.

Foi assim que João Mário, Rafa, Gonçalo Guedes e Musa criaram o 2-0 do extremo que vai entrar em final de contrato com o Benfica em janeiro. E ainda o 3-0, de Musa, a passe de Rafa. O croata até podia ter bisado nos descontos, em mais um lance de ataque rápido, mas errou na pontaria.

O resultado parece pesado por aquilo que o Famalicão produziu mas no futebol contam as bolas que entram.

Os encarnados alcançaram o quarto triunfo seguido em todas as provas, igualando assim o seu melhor registo da época.

O Benfica vai passar um dia na liderança (36 pontos) e fica à espera para saber o que fará o Sporting (34 pontos) este sábado diante do Portimonense para saber se acaba 2023 como líder da Primeira Liga.

Momento-chave: Rafa acaba com as dúvidas

No melhor período do crescimento do Famalicão, o Benfica deu uma machadada nas aspirações dos nortenhos, com o 2-0 de Rafa, num dos poucos lances de ataque rápido aproveitados pelas águias, tanto era o espaço. A arrancada é de João Mário, Rafa envolveu-se com Gonçalo Guedes e Musa que lhe devolveu a bola para atirar colocado.

Os Melhores: Guarda-redes brilham, Rafa nos três golos

Começou por falhar um golo cantado mas Rafa viria a ser decisivo, com participação nos três tentos dos encarnados. Serviu Arthur Cabral para o 1-0 no primeiro tempo, fez o 2-0 e assistiu Petar Musa para o 3-0. Em campo aberto e com espaço, esteve endiabrado. No final fez um discurso que pareceu a despedida: se for um adeus, sai da Luz com 300 jogos com a camisola do Benfica ao longo de nove épocas, onde marcou 81 golos.

Trubin voltou a ser decisivo, com duas defesas de grau de dificuldade elevada, para manter a sua baliza a zeros. Também Luiz Junior brilhou no outro lado, com paradas fantásticas.

Uma palavra para João Neves, incansável no meio-campo. A forma como recupera a bola, tira um adversário da jogada com uma finta de corpo e lança Rafa para assistir Arthur Cabral para o primeiro golo é de génio. O baixinho médio acabou o jogo com 17 recuperações de posse, um novo recorde da Primeira Portugal 2023/24, de acordo com o GoalPoint.

Em noite ‘não’: Eficácia precisa-se em Famalicão

O Famalicão voltou a sair da Luz sem marcar, tal como aconteceu na derrota na Taça de Portugal há pouco mais de um mês. A equipa até cresceu o segundo tempo mas desperdiçou boas oportunidades que, concretizadas, podiam ajudar a somar pontos. Jhonder Cádiz e Théo Fonseca andaram desparecidos no primeiro tempo, com pouca capacidade de reação à perda e com dificuldades nos duelos com os defensores contrários.

Reações:

João Pedro Sousa: “As vezes podíamos ter algum azar e a bola começar a entrar na baliza”

Roger Schmidt elogia atitude da equipa, Rafa fala de vitória justa e deixa em aberto possível adeus

VÍDEO: Veja o resumo do Benfica-Famalicão

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