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Análise Rio Ave-Benfica: Deceção em Vila do Conde foi a radiografia da época – Sites de Apostas Desportivas

Análise Rio Ave-Benfica: Deceção em Vila do Conde foi a radiografia da época

Foi o filme da época. Os próprios protagonistas o admitiram. O desafio dos encarnados em Vila Conde representou muito daquilo que foi a época do Benfica, e que fechou da pior maneira, com o golo do empate sofrido ao cair do pano. O insucesso desportivo não padecia de diagnóstico já há algum tempo. São muitas as radiografias que se podem fazer da temporada, mas todos sabemos, que no futebol a bola que entra ou não entra faz toda a diferença. E esta época fez, e em Vila do Conde voltou a fazer.

LEIA A CRÓNICA DA PARTIDA

O Benfica teve várias oportunidades para resolver o jogo, mas acabou por ser o adversário a chegar ao empate já perto do final do encontro. Os encarnados acabaram a partida, com 17 remates, nove deles enquadrados. Por outro lado, na baliza dos donos da casa estava uma espécie de muro chamado Miszta. 

Roger Schmidt comprometeu-se com a missão de tentar fechar o campeonato da melhor forma. A goleada em Arouca trazia a motivação necessária, mas por outro lado o adversário era uma das equipas mais difíceis de bater neste segunda volta. Com várias alterações no onze, com destaque para as entradas de Rollheiser e Samuel Soares, a equipa do Benfica entrou ‘mandona’ no jogo. A imprimir velocidade sobre a bola, pressionante no momento da recuperação, e a querer soltar rapidamente na frente para a profundidade de Casper Tengstedt. Se o dinamarquês não conseguiu transformar as duas primeiras situações de perigo do jogo, logo depois foi clarividente na forma como temporizou, deixando a bola para a finalização estrondosa de Kokçu.

Veja o resumo da partida

Os encarnados chegavam à vantagem com naturalidade, face a um enorme caudal ofensivo. Mas não transformavam em golo as oportunidades criadas. Já perto do intervalo, a equipa de Schmidt voltou a ter uma boa oportunidade para fazer funcionar o marcador. Momento de classe de João Mário, num pontapé em jeito, mas estava lá o guarda-redes do Rio Ave a dizer presente.

O resultado, enfezado, não dava corpo a uma segunda parte tranquila. No segundo tempo, os homens de Schmidt não baixaram as rotações. Incansável, Tengsted, cercava todas as bolas, mas a finalização saia, na maior parte das vezes, defeituosa. A equipa de Luís Freire encostava lá a trás, como que relaxada e já a pensar nas férias que teria pela frente. Ainda assim, não cometia veleidades. Mantinha-se compacta, cerrando fileiras, como que à espreita de um franqueza momentânea do ‘Golias’, que há quatro jogos ganhava em Vila do Conde.

Freire mudou pedras, mas não o Rio Ave não conseguia aproximar-se da baliza. O Benfica desperdiçava golos cantados. Pelo dinamarquês, por Rollheiser e o que dizer da oportunidade de Otamendi. Schmidt voltou a não conseguir mudar o jogo a partir do banco. Lançou Prestianni e Gustavo Varela.

O Benfica não marcou, mas acabou por sofrer. Aderllan atirou ao ferro, o lance foi alvo de análise por parte do VAR. Vislumbrou-se mão na área de Florentino. Foi assinalada grande penalidade, Costinha não tremeu e abraçou Ukra em jeito de homenagem ao jogador que se despede dos relvados aos 35 anos.

Momento

O minuto 17. Marcou a despedida de Ukra, o Rei. Um dos jogadores mais entusiasmantes e carismáticos do futebol português. Despede-se um ídolo do Rio Ave. Envergou a braçadeira de capitão e disse adeus aos relvados debaixo de uma enorme ovação por parte dos colegas, adversários e público.

Melhores

Kokçu

A bola nos seus pés tem outro requinte. Somou boa exibição, atuando em zonas mais adiantadas no terreno, nomeadamente ocupando a posição deixada vaga por Rafa. Clarividente na definição, intenso, serviu os colegas, e fez o golo do Benfica num portentoso remate.

Miszta

Foi um muro na baliza do Rio Ave. Estreia a titular na equipa A, e com uma exibição de encher o olho. A ele se deve o facto do Rio Ave ter conseguido somar pontos, com uma mão cheia de excelentes intervenções.

Tengstedt

Ao dinamarquês não se pode apontar falta de empenho. Rematou muito, foi o primeiro defesa do Benfica, nas saídas de bola dos vilacondenses. Assistiu com mestria Kokçu para o primeiro golo. Não foi eficaz e isso acabou por fazer a diferença.

Reações

Luís Freire: “Empate foi um prémio justo para os adeptos e para o Ukra”

Schmidt: “Não estamos satisfeitos, mas temos de aceitar”, João Mário assumiu que a época não foi positiva

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