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Análise: Sporting 3-0 Chaves: Uma festa com jogo pelo meio

34 jogos, 29 vitórias, 3 empates e 2 derrotas; 96 golos marcados, distribuídos por todos os jogos disputados, e 29 sofridos, mantendo um registo totalmente vitorioso nas partidas disputadas em casa. São estes os números que o Sporting Clube de Portugal deixa no final da Primeira Liga, edição 2023/24, e que o levaram à conquista indiscutível do título nacional.

A vitória deste sábado por 3-0 diante do Desportivo de Chaves foi, para além de uma mera formalidade, um exemplo daquilo que os leões produziram ao longo da temporada: agressividade e forte caudal ofensivo, solidez defensiva, embora com algumas intermitências, e um apoio incessante dos seus adeptos que empurraram os leões para uma das melhores épocas de que há memória em Alvalade.

O jogo: O retrato de uma época e um adeus sentido

Alvalade vestiu-se de gala para o jogo de consagração dos leões, que teve mais uma casa cheia para ver, acima de tudo, a entrega do troféu de campeão. Dentro de campo, Rúben Amorim fez três alterações relativamente à equipa que começou na Amoreira diante do Estoril; Neto, Nuno Santos e Hjulmand tomaram os lugares de Diomande, Matheus Reis e Daniel Bragança.

Já do lado do Desportivo de Chaves, equipa já despromovida à Segunda Liga, Moreno Teixeira também mexeu em três peças, fazendo entrar de início Ricardo Guima, Hélder Morim e Benny para os lugares de Nwakali, Dário Essugo e Rúben Ribeiro.

Em clima de festa, a equipa da casa tomou conta da partida desde o apito inicial, criando a primeira grande oportunidade logo aos quatro minutos, quando Gonçalo Inácio cabeceou ao poste. Mas este domínio não significava obrigatoriamente uma submissão total do adversário.

Com efeito, o Chaves tentou mostrar que não era mais um mero convidado da festa, isto apesar de ter feito guarda de honra aos leões antes do início do jogo, e procurou as transições ofensivas para tentar ameaçar a baliza à guarda de Diogo Pinto, criando mesmo alguns calafrios.

Mas a tarde não estava para grandes surpresas e, já depois de ter visto um penálti revertido pelo VAR, o mesmo confirmou outra grande penalidade aos 23 minutos. Alvalade em coro pedia que fosse Luís Neto a bater o pontapé, mas a hierarquia manteve-se e Gyokeres acabou por inaugurar o marcador sem grandes problemas.

Os comandados de Rúben Amorim faziam o que já todos esperavam, e continuaram a carregar em busca de aumentar a vantagem. Agora mais comedido, o Desportivo de Chaves ia procurando evitar novo golo a todo o custo, muito graças à boa exibição do guarda-redes Gonçalo Pinto.

E se o guardião dos flavienses fez a ‘desfeita’ ao público de Alvalade ao negar o golo a Luís Neto, após cabeceamento dentro da área, nada pôde fazer para evitar novo golo do suspeito do costume; 38 minutos e após boa combinação no ataque leonino, Ricardo Esgaio serve Gyokeres no coração da área. No seu elemento, e de costas para a baliza, o sueco rodou com toda a sua potência e fez o 2-0.

O ‘9’ dos leões até conseguiu meter a bola na baliza mais uma vez, já em período de descontos, mas Manuel Oliveira acabou por anular o golo por falta no lance que o originou. Mas se os flavienses achavam que se tinham escapado, enganaram-se, já que, pouco antes desse mesmo livre ser batido, Junior Pius desentendeu-se com Hjulmand, acabando por agredir o dinamarquês, vendo automaticamente o cartão vermelho direto mesmo em cima do intervalo.

Mesmo reduzido a dez, os bravos transmontanos tentaram dar uma imagem final melhor do que aquela que mostraram ao longo da maioria do campeonato. Sem nada a perder, o Desportivo de Chaves tentou fazer o mesmo que tentara na primeira parte: dar trabalho à defesa leonina; desta feita os visitantes acabaram por ser mais incisivos, chegando mesmo a finalizar jogadas de ataque, sem que as mesmas, contudo, tenham resultado em verdadeiras oportunidades.

E tal como sucedera no primeiro tempo, o Sporting soube rapidamente recuperar as rédeas do jogo, voltando à sua toada ofensiva, e coroando-a com novo golo. 55 minutos e Nuno Santos a servir Paulinho com um belo cruzamento de primeira para o coração da área, e o avançado português a concluir com uma finalização não menos brilhante.

Apesar dos três golos, o grande momento do jogo esteve reservado para uma substituição. Aos 57 minutos, Amorim fez entrar St.Juste para o lugar de Luís Neto. O central português teve assim direito a uma merecida homenagem por parte de adeptos e colegas, que durante largos minutos aplaudiram o ’13’ enquanto este saía, pela última vez, enquanto jogador dos leões.

Até final a partida foi toda uma longa celebração do título conquistado, e que até teve direito a fogo de artifício vindo das bancadas a meio do jogo. Os verdes e brancos ainda dispuseram de algumas boas oportunidades para aumentar a vantagem, mas já todos estavam com a cabeça no troféu de campeão nacional, que seria entregue em breve.

Foi a 17º vitória do Sporting em casa para o campeonato em 2023/24, registando assim um percurso 100% vitorioso em Alvalade que, desta feita, pode assistir à consagração dos seus heróis nas bancadas.

O momento do jogo

Corria o minuto 57, pouco depois do Sporting ter feito o 3-0. Rúben Amorim fez entrar St.Juste para o lugar de Luís Neto, para que o veterano central pudesse ter direito à sua despedida dos adeptos leoninos. O central foi brindado por uma longa, ruidosa e arrepiante ovação, isto enquanto se ia despedindo dos colegas dentro de campo, e também de alguns jogadores adversários.

Mais tarde, depois do seu último jogo com a camisola do Sporting, Neto teve oportunidade de falar aos adeptos do Sporting, agradecendo-lhes todo o apoio

O melhor: Neste e em mais 33 jogos

O melhor em campo no jogo, e ao longo do campeonato. A Primeira Liga de 2023/24 teve um claro MVG (Muito Viktor Gyokeres). Mais uma vez, o sueco impôs o seu estilo de jogo perante uma defensiva do Desportivo de Chaves que sempre mostrou muitas dificuldades para travar o poderio físico e técnico do avançado do Sporting. Exemplo perfeito disso mesmo é o lance do 2-0, onde Gyokeres, de costas para a baliza, consegue rodar e fazer um golo de belo efeito, isto apesar da forte marcação de que era alvo.

O pior:…e o Chaves nem piou

Com o destino já traçado, o Desportivo de Chaves entrou em jogo disposto a dar uma boa imagem final na Primeira Liga desta época. As naturais dificuldades demonstradas perante o novo campeão nacional foram severamente adensadas quando, já em período de compensação, Júnior Pius terá agredido Morten Hjulmand antes de um livre, atitude que valeu ao jogador flaviense o cartão vermelho direto, deixando a sua equipa com dez durante toda a segunda parte.

O que disseram os treinadores

Rúben Amorim, treinador do Sporting

Moreno Teixeira, treinador do GD Chaves

O resumo

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