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Acompanhe a entrevista de Pinto da Costa – Sites de Apostas Desportivas

Acompanhe a entrevista de Pinto da Costa

Jorge Nuno Pinto da Costa deu, esta segunda-feira, a primeira grande entrevista enquanto candidato à presidência das próximas eleições do FC Porto. O presidente dos dragões é entrevistado pela SIC sobre a atualidade do clube portista.

Quinta derrota no campeonato e momento desportivo pode influenciar eleições? “Entendo que não, o futebol tem condicionantes, todos viram como e as razões pelas quais perdemos. A equipa está be, está forte, vai reagir e mostrar já na quarta-feira o seu real valor. Não estou preocupado. Temos de ser realistas, praticamente estamos fora da corrida. Não vamos inventar. Temos mais coisas para ganhar, uma Taça de Portugal que queremos vencer, vamos tentar ultrapassar o Vitória SC, que está num bom momento”.

O FC Porto é alvo da arbitragem ou é o próprio Pinto da Costa? “Está a tocar num ponto interessante, ligar a arbitragem com as eleições. A arbitragem, em 2023, o FC Porto não teve diretamente razões de queixa, não foi beneficiado nem prejudicado, foi indiretamente prejudicado, porque Sporting em Faro e Casa Pia foi à custa de arbitragem que venceu. Mas há coisa curiosa: a partir do momento que apareceu uma candidatura… A do André Villas-Boas, apareceu e a arbitragem mudou. Tivemos no Bessa a primeira sonegação de pontos, com penálti escandaloso sobre Eustáquio, árbitros Manuel Oliveira e VAR Rui Costa também do Porto, a partir daí foi uma sucessão de erros. No Rio Ave houve penálti, VAR não lhe mostra imagens completas, em Arouca o árbitro não vê penálti e aceito que não tenha visto, mas o VAR não pode deixar de intervir”.

Problema do FC Porto é arbitragem e o videoárbitro? “Não vou dizer que é exclusivamente… Não estou a ser subjetivo. Vejam as imagens do Boavista-FC Porto, do Rio Ave-FC Porto, do Arouca-FC Porto, do Estoril-FC Porto… Vejam as imagens!”

Em outubro, disse que as pessoas do Conselho de Arbitragem são de “seriedade intocável”, mudou de opinião? ““Em relação aos membros do Conselho de Arbitragem não posso falar… porque não sei quem são, só um ou outro de vista. Em relação ao presidente do Conselho de Arbitragem mantenho o que disse. Tenho a certeza que é um homem sério, faz o melhor que pode. Mas se não houver tintas, o pintor não pinta…”

Sobre a arbitragem mudar após a oficialização das candidaturas: “É uma coincidência e uma realidade”.

O FC Porto ganhou 5-0 ao Benfica, foi eliminado da Champions nos penáltis e ao mesmo tempo perde 3 jogos com Estoril: “Este último compreendo perfeitamente, era previsível, foi arbitrado por um árbitro que, não pondo em causa a seriedade dele, para o presidente da APAF não apresentar queixa, mas foi um indivíduo que uns dias antes, em Madrid, fez atuação desprestigiante para arbitragem portuguesa, que foi uma autêntica vergonha, inventou dois penáltis que não existiam e pôs aquilo em polvorosa e com coincidência. Da parte da equipa prejudicada estavam 3 jogadores do FC Porto. Como todos os brasileiros reagiram… O António Nobre não é tão mau como esteve no Estoril, mas psicologicamente, após a arbitragem em Madrid, não era aconselhado apitar qualquer jogo.”

Os jogadores brasileiros falaram dessa arbitragem? “Falaram. Estavam indignados, tinha sido escândalo, uma vergonha. Todos disseram. O árbitro que estava nomeado não pôde ir, o João Pinheiro, e mandaram este. Eles estavam preocupados, até porque no final não terá sido agradável pelo que se viu da reação dos brasileiros com o árbitro”.

Concorda com a revolta dos jogadores após o encontro do Estoril? “É fácil dizer que não concordo. O futebol é emoção e um indivíduo que sente que o jogo é dirigido daquela maneira, na 1ª parte houve faltas consecutivas sobre os nossos jogadores e não houve amarelos, depois na 2º parte houve vários amarelos para os nossos jogadores. O livre que dá a expulsão do Diogo Costa é do lado direito e depois é marcado na zona central. Pode parecer que não tem importância, mas só mostra que os jogadores do Estoril fizeram o que quiseram”.

Diferença entre o controlo emocional dos jogadores na I Liga e na Champions “Na Liga dos Campeões era impossível aparecer um árbitro como o do Estoril… O jogador tem a sua concentração no jogo e sabe que está a ser dirigido com critério. Isso altera o sistema nervoso de qualquer pessoa”.

Os resultados desportivos estão associados à turbulência eleitoral? “Vou fazer 42 anos de presidente. Conseguimos vencer 2566 títulos, 68 no futebol e 7 internacionais no futebol. Temos mais títulos internacionais do que todos os outros juntos. A grande base do sucesso, porque tivemos grandes treinadores sempre, todos praticamente foram campeões nacionais, os que não foram deixaram a sua marca com títulos, como Octávio Machado e Paulo Fonseca, que venceram Supertaça. A grande vitória, nossa base, foi união dos sócios. Desde que apareceu esta candidatura, não tem feito mais nada se não tentar dividir os sócios. Mais nada”.

Nova final europeia é um objetivo? “É um dos objetivos. Este ano, se não era a cena dos penáltis, acho que iríamos à final. A equipa demonstrou, com o Arsenal, que deu 5-0 nos jogos anteriores, num jogo completo e noutro mais prolongamento não conseguiu marcar um golo ao FC Porto”.

O que tem a dizer sobre a divisão no clube? “Ingratos ou não, cada um reage como quer. Há dois pontos: é a candidatura do Luís André e a minha recandidatura. Até à candidatura do Luís André eu era o presidente dos presidentes, a minha obra era fantástica, tenho documentos dele a dizer que sou o herói da vida dele, que eu era o maior. Porque pensavam que eu não me ia candidatar. A partir do momento em que apresentei a recandidatura, passou a estar tudo mal. A academia, que vai ser a melhor do país, já não vale nada e querem transferir tudo para um galinheiro no Olival. Eu era tudo, ia ter uma estátua, depois candidatei-me e passou a estar tudo mal”.

Quando aconteceu o afastamento relativamente a Villas-Boas? “Não houve afastamento nenhum, há muito tempo que não falava com ele. Tivemos óptimas relações quando foi treinador. Estou na minha posição de defender o FC Porto e lutar pelo FC Porto…”

O Villas-Boas devia ter-lhe dito algo antes de se candidatar? “Não tinha de falar comigo, se calhar… Eu no lugar dele, teria uma palavra. Mas ele era livre, acho que ele foi empurrado para isto por quem tem outros interesses. Alguma vez o Joaquim Oliveira foi amigo do André? São os interesses televisivos, Olivedesportos pagava 15 ou 17 M€ e passámos 45 M€. E quando passámos a isso, a oferta da NOS era de 39M”.

Anteriormente disse que se Villas-Boas, António Oliveira e Rui Moreira se candidatassem estava descansado… O que é que mudou agora? “Quando disse isso era na convicção de que cada um desses iria lá para defender os interesses do FC Porto. Só me candidato por causa daquilo que parecia uma OPA sobre o FC Porto, quando verifiquei o que estava por trás dessa candidatura. Candidatei-me para evitar isso. O António Oliveira ainda recentemente lhe perguntei e queria que ele se candidatasse. Mas se fizesse aquela apresentação, se percebesse os interesses que estavam por trás, quando se apresenta um super herói das finanças, que é um ex-empregado da Olivedesportos e depois foi para a NOS. Um antigo funcionário, que não pode ir para a direção do FC Porto porque só é sócio efectivo desde 2023, que credenciais é que tem? É ser da Olivedesportos?”

Quais são os interesses obscuros que falou? “São esses, os da televisão. Basta ver a primeira fila da apresentação do Luís André. Alguma vez o Joaquim Oliveira, ele que é sportinguista, tem camarote no Sporting, faz guerra tremenda ao Porto e de repente aparece na vida do Porto?”

E quanto à família Pedroto? “Não digo, porque não quero, pela memória de Pedroto. O argumento que me foi dado, há um professor, José Neto, que era dos maiores seguidores de Pedroto, todos os anos a 7 de janeiro ele faz evento no Dragão. Este ano, a 7 de janeiro, com a família toda, eu estou sempre, curiosamente este ano a família não pôs os pés. Mandei mensagem à filha, Dra. Isabel, a dizer que lamentava muito pela grandeza do nome do pai que não estivesse ninguém presente. Ela respondeu-me a dizer que não ia a nada organizado pelo professor José Neto. Eu fiquei banzado e perguntei ao José Neto. Ele explicou-me que a filha tinha cortado com ele, porque ele escreveu um artigo, ela ficou zangada com ele, ele escreveu sobre Bernardino Pedroto e o sangue que lhe corria nas veias. Que culpa tenho disso?”

O abraço de Sérgio Conceição na apresentação da sua candidatura foi vinculativo? “Tem que lhe perguntar a ele. No meu entendimento foi um abraço amigo de quem sente o FC Porto, de quem vive o FC Porto e de quem é sócio do FC Porto. Se for eleito, o meu treinador, o que eu quero, é o Sérgio Conceição”.

Têm algum pacto caso seja eleito? Tem um plano B? “Não digo. Não tenho plano B. Só tenho um plano A”.

Operação pretoriano: surpreendido com a operação? “Vou voltar um pouco atrás. Estava preocupadíssimo com a Assembleia Geral, recomendei os maiores cuidados. Porque nunca vi uma AG, de um clube, sociedade, associação… alguém a apelar aos seus apoiantes ‘Vão lá e filmem tudo’. Mas filmem tudo o quê? Passadas umas horas estava a passar num canal. Filmem tudo o quê? Já vi centenas de AG do FC Porto e nunca ninguém apelou a filmar tudo. É porque sabem que vai acontecer alguma coisa. Depois vão a correr ao Ministério Público fazer queixa dos sócios do FC Porto?”

Quer dar uma palavra aos sócios agredidos na Assembleia Geral? “Lamentar, por isso é que fizemos um inquérito e houve 4 sócios suspensos, porque ficou provado – e não tinham nada a ver com Super Dragões – uns seis meses, outros mais. Ninguém recebeu tratamento no pavilhão, foi ao hospital nem ficou ferido, mas naturalmente que levar estalo é desagradável, ninguém gosta. Se algum sócio foi agredido, e foram porque temos imagens, o que podíamos fazer fizemos. Suspendemos sócios que agrediram. Aos outros que não conheço, repudio atitude de quem agrediu e estou solidário com eles. O meu motorista que me foi levar a casa foi um dos agredidos”.

“Fernando Madureira não traiu a minha confiança. Como não considero isso, não. Conheço as realidades e sei. Não há nenhuma imagem, que se houvesse já tinha aparecido nos telejornais, que mostre o Fernando Madureira a agredir seja quem for. Não há uma! Quando apelaram ao ‘filmem tudo’ era para isso. Mas isso não aconteceu. O individuo que disse isso depois foi para o MP dizer o que deve ou não ser público”.

Vai visitar Fernando Madureira? “Não vou visitar Fernando Madureira por uma razão: porque tem direito a um número limitado de visitas, tem pais, sogros, mulher e filhos. Se não fosse isso não tinha problemas nenhuns. Ele matou alguém? Ele roubou alguém? Que eu saiba não”.

Quanto à segurança e transparência para o ato eleitoral: “Sou eu que apelo agora, vão lá e filmem tudo. Filmem tudo que tenho a certeza que depois não vão ao MP fazer queixa de ninguém”.

Envolvimento de Fernando Saúl: “O Conselho Fiscal é que fez os processos e deu as sanções devidas aos sócios que temos prova que estiveram envolvidos nos desacatos. O Saul foi suspenso, entrou de férias e naturalmente não voltará ao FC Porto nessas funções e se calhar em nenhumas. Estamos a tentar chegar a um acordo para que ele saia”.

Madureira voltará à liderança dos Super Dragões quando sair? “Os Super Dragões é que decidem os seus líderes, não sou eu. Que ato criminoso é que ele cometeu segundo o MP? Acho que a preparação está em quem pela primeira vez na história de um clube português disse para irem à AG e filmarem tudo. E o Madureira é que preparou as coisas? Pensem um bocadinho, por amor de Deus…”

Sobre o despacho do Ministério Público: “É a opinião deles. Não comento o que dizem. Peço é que vão todos à AG eleitoral e filmem. Nunca ninguém pediu. Quando um indivíduo pede para irem lá filmar, é porque sabe que algo vai acontecer. Estamos muito bem, mas se me provocar ou eu a si acontece alguma coisa… Dê-me uma explicação para que um indivíduo peça para ir lá. Foi Villas-Boas, não fui eu. Porque é que se manda fazer isso? Filmem porquê? Porque sabe que vai acontecer algo de anormal…”

AVB esteve na segunda AG e correu bem… “Porque nessa ele não mandou filmar e correu bem”.

As mudanças na equipa nesta recandidatura: “Fernando Gomes, há pouco mais de um ano disse-me que tinha que sair, apelei para que continuasse, um deles era este da Academia, pedi-lhe para continuar até ao fim do ano e ele felizmente continuou. Merece-me todo o respeito. O saírem não quer dizer que não sejam da minha confiança. Nenhum dos que vai sair deixa de ser da minha confiança, unicamente o que queremos é dar um impulso e fazer outras coisas, levar a que renove a minha equipa”.

Saída de Adelino Caldeira: “Foi de renovar. Se a SIC quiser renovar tem de ter um motivo? Ninguém está a expulsar ou escorraçar ninguém. A equipa vai ser renovada. Fiz uma reunião, agradeci a todos e disse que ia fazer uma nova equipa. O sector financeiro, por exemplo, vai ser todo diferente”.

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