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Conceição: “Jogamos sempre contra algo mais do que 11 jogadores. O que se tem visto são provocações dos árbitros aos jogadores” – Sites de Apostas Desportivas

Conceição: “Jogamos sempre contra algo mais do que 11 jogadores. O que se tem visto são provocações dos árbitros aos jogadores”

Sérgio Conceição fez, ao início da tarde desta terça-feira, a antevisão do jogo com o Vitória de Guimarães, da 1.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal. O técnico do FC Porto abordou ainda a última derrota, no sábado, diante do Estoril em Lisboa, e todos os incidentes à volta do encontro, que terminou com duas expulsões no lado do FC Porto.

Jogo com Estoril: “Foi um jogo onde, mais uma vez, houve coisas positivas e negativas dentro do jogo. Hoje falámos daquilo que a equipa não fez bem e fez mal, e vimos que houve parecenças com o que fizemos em Arouca. Houve situações que tiveram a ver com a nossa ocupação do espaço, da transição ataque-defesa, da paciência que precisávamos de ter. Precisávamos de encontrar forma de fazer golo ao adversário e complicou-se pelo que aconteceu e pelo que já foi falado por toda a gente, e pelas expulsões, que são a causa de algo, algo que é claro para toda a gente. Só quem não quer ver…

Penálti não assinalado sobre Francisco Conceição: “Ainda hoje li por um ex-árbitro internacional espanhol [Iturralde González, que escreve o Record] a dizer que o Francisco fez falta sobre o Mangala. Talvez tenha sido a situação mais engraçada que tive em 40 anos de futebol. Quero perguntar ao Mangala, que foi meu jogador, se comprou aquele espaço, se ninguém pode lá entrar, e se há falta se alguém lá entrar. É uma coisa que sinceramente acho muitíssimo estranha. É um penálti claríssimo.”

Críticas a arbitragem: “O jogo do Estoril resume um bocadinho o que foi a época. Jogamos sempre contra algo mais do que 11 jogadores. Se calhar vou ter mais um processo mas é verdade. A equipa de arbitragem por vezes não é feliz e tem acontecido algumas vezes. Mas quando se trata de decisões eu entendo, também erro. Mas tenho de o fazer de forma a não cometer o mesmo erro, e o que se tem visto não são erros técnicos, é a provocação dos árbitros aos jogadores. Se me perguntar a reação no final, se foi bonita? Obviamente que não.”

Erros ao longo da época: “No Bessa, o senhor Manuel Oliveira foi capaz de perguntar ao Eustáquio em que piscina andava a treinar, [num lance em que caiu na área do Boavista]. Dizer isto durante o jogo, em competição, onde os jogadores são sujeitos a pressão grande, onde toda a gente está envolvida… O que quer desse jogador? Que seja expulso? Não entendo. O senhor Hélder Malheiro – e meto os nomes -, no penúltimo jogo da Amoreira, passou pelo Francisco, e há imagens, deu-lhe um encontrão com o ombro e disse-lhe ‘estás feito comigo, vai-te f…’. Não sou eu que estou a dizer. Esses áudios existem. Tivemos uma formação aqui com pessoas da arbitragem que confirmaram esse áudio e têm esse áudio. Imaginem o que é um árbitro dizer a um jogador que está tramado. Isso está no áudio. Um miúdo de 20 anos.”

Mea culpa de Francisco Conceição: “Se o Francisco devia ter feito aquilo no final e ter sido expulso? Acho que sim. Vejo os meus jogadores atacados pela reação que têm e não vejo ninguém defender a causa dessa reação. Isto tem acontecido ao longo da época. Penáltis claros depois revertidos quando são mostradas parte das imagens… Entretanto já perdemos pontos e ninguém vem falar disto. O treinador perde dois ou três jogos e vai embora, os árbitros fazem com que esses pontos sejam importantes e vão para a Arábia apitar e têm o prémio. Isto tem sido um acumular de situações. Se temos de melhorar como equipa? Eu lá dentro, hoje, naquilo que foi o meu trabalho, não foi tocado na arbitragem. A culpa foi da arbitragem? Não é isso. Olhamos para os nossos erros, queremos corrigir, melhorar e evoluir e tem de ser assim com todas as equipas.

Derrota com Estoril e contas do título: “Vai haver agora um Sporting-Benfica. O jogo do Estoril era o que nos podia manter na corrida pelo título. É isso que acho estranho, com uma arbitragem muitíssimo fraca, de um árbitro que há dias atrás tinha apitado alguns jogadores do FC Porto num Espanha-Brasil. E um VAR que também é recorrente ter azar contra o FC Porto, o senhor Tiago Martins. É só culpa da arbitragem? Não. É culpa também nossa. Mas o jogo da Amoreira podia manter-nos na luta. Há momentos na época que são decisivos e nos quais temos tido azar. O ano passado com o Gil Vicente, este ano na Amoreira…”

O Vitória de Guimarães recebe o FC Porto, em jogo da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal de futebol, agendado para as 20:15 de quarta-feira, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, com arbitragem de Nuno Almeida, da associação do Algarve.

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