Depois de uma época sem vencer o campeonato, Rui Costa continua a sua aposta em Roger Schmidt e a preparação da nova época parece prometedora. Todavia, existem algumas incertezas dentro do plantel e se certas qualidades individuais não irão comprometer a qualidade coletiva.
É um tema já decorrente. Di Maria. O extremo argentino tem condições para ser importante no plantel encarnado? Claro que sim e tal foi notório pelos seus números na época anterior. Porém, é necessário entender se estes números de Di Maria são mais proveitosos do que a sua exclusão do 11 inicial.
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Vantagens:
– Recursos técnicos que nenhum outro jogador do Benfica apresenta;
– Qualidade de decisão;
– Pode mudar o jogo a qualquer momento;
– Qualidade nas bolas paradas ofensivas.
Desvantagens:
– Falta de disponibilidade física e qualidade para momentos de pressão em bloco alto;
– Pouca disponibilidade para momentos de transição defensiva;
– A sua presença em campo restringe a decisão dos colegas que o procuram como solução constante;
– Não está preparado fisicamente para fazer constantemente 90 minutos de jogo;
– Mostrou anteriormente não ficar satisfeito com pouco tempo de jogo.
Para além de Di Maria, também o nome de Otamendi merece estar na discussão sobre se deve ou não ser titular do Benfica. A situação torna-se ainda mais complicada quando falamos sobre o capitão principal dos encarnados – capitão que ainda não fez pré-época com as águias porque está a disputar os Jogos Olímpicos pela sua seleção.
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Vantagens:
– Liderança dentro de campo;
– Maior agressividade comparativamente às outras opções para o seu lugar;
– Um elemento perigoso nas bolas paradas defensivas;
– Boa impulsão para as bolas paradas defensivas também.
Desvantagens:
– Cada vez é um jogador menos rápido;
– Constantes erros individuais defensivos e ofensivos na temporada passada;
– Tem jogadores mais fortes no controlo da profundidade para o substituir;
– Tem jogadores mais fortes na 1ª fase de construção para o substituir;
– Não se sabe como reagiria se estivesse constantemente no banco de suplentes.
De uma forma tremendamente geral e pouco pormenorizada, estes são alguns aspetos que Schmidt deveria pensar. Di Maria resolve jogos mas não os dificulta ainda mais? Otamendi dá garantias de liderança, mas não compromete o resultado do jogo por diversas vezes? Acho que o mais importante é pensar quem serão os jogadores que conseguirão dar mais regularidade exibicional, até porque o campeonato é uma prova de regularidade e não de momentos como é uma Copa América, por exemplo.
Tal como na Copa América, observamos que existem companheiros de equipa que podem oferecer muito mais enquantos titulares, sendo que Di Maria e Otamendi poderiam ser ótimas soluções a sair do banco. A principal dúvida é: estarão disponíveis para isso? Não irão comprometer o bem-estar do plantel face ao seu ego?
Os jogos de pré-época dos encarnados demonstraram que o seu jogo ganha outro tipo de características sem os campeões mundiais em campo. Muito mais perto das ideias originais de Roger Schmidt. Veremos como chegam à equipa e quais serão as ideias do treinador alemão para ambos.
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Rogerball – O Benfica de Schmidtcréditos: Rogerball – O Benfica de Schmidt[/caption]






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