Vítor Bruno e o reencontro com o Moreirense: “Um adversário que é forte em casa, mas todos os ciclos acabam. Que seja amanhã”

Vítor Bruno fez esta sexta-feira a antevisão da partida do FC Porto diante do Moreirense, relativa à 15ª jornada da Primeira Liga.

Os dragões encontram os cónegos pela terceira vez esta época, depois de jogos para a Taça da Liga e Taça de Portugal. O treinador portista não acredita que os jogos se repitam e espera contrariar o registo negativo que a equipa tem vindo a apresentar em jogos fora de casa.

Reecontro com o Moreirense: “Não encontramos réplicas iguais de jogos, mesmo defrontando os mesmos adversários. Por muito idênticos que sejam, não conseguimos encontrar cópias daquilo que encontrámos no passado. Na Taça da Liga o Moreirense apresentou-se com várias alterações em relação ao onze-tipo, na Taça de Portugal já estiveram mais aproximados do onze mais utilizado. É um adversário bem montado e organizado, com uma identidade muito própria. Vai obrigar-nos a estar com um olhar super atento. Quero muito ganhar porque é um momento importante do campeonato”

Registo negativo em jogos fora: “Isso para mim diz-me muito pouco. Queremos ganhar sempre, seja fora ou em casa. Jogar em casa ou fora representa o mesmo, são três pontos. O último ciclo de jogos fora não abonou a nosso favor. Fizemos nove pontos em 15 possíveis fora de casa contra os primeiros seis classificados. Já jogámos nos Açores, Guimarães fora, em Alvalade, na Luz. Este tipo de jogos valem campeonatos, como valeu o jogo com o Casa Pia. Estes jogos fazem diferença entre ficar um lugar acima e um abaixo. Nem tivemos um olhar especial pelo prisma dos jogos fora. É olhar para isto como uma oportunidade e não fazer disto um problema. Tudo depende como olhamos para os problemas. Queremos olhar amanhã como uma oportunidade para reverter esse ciclo mais recente de jogos fora.”

Campeonato equilibrado: “Os três grandes estão a fazer o que deviam fazer. Tem o número de pontos que têm tido nos últimos anos. É olhar para o jogo com o respeito que o adversário merece. Olhar para o que podemos fazer de diferente. Como se apresenta, se monta uma linha de cinco, se em desvantagem investe… isso é o que temos que fazer. Um adversário que é forte em casa, mas todos os ciclos acabam. Que seja amanhã”

Incidentes contra o Estrela da Amadora: “Se chegarmos à última jornada a depender só de nós está perfeito. Fico muito feliz, não tanto por mim, mas pelo clube. A primeira pergunta nem vale a pena. Eu não assisti a nada. Estive no relvado. Depois deparo-me com o presidente e fui para o gabinete. No jogo, vi que houve rebuliço no banco. Se colocassem uma câmara em cima do banco do adversário vão ver que foi um comportamento recorrente”

Nota artística vs pragmatismo: “Eu percebo. Toda a gente quer futebol com nota artística, mas há momentos em que não pode acontecer. Com dez oportunidades por jogo, a empurrar o adversário… isso também quero. Mas olhemos para o jogo com o Estrela. Sei que perdeu por números avassaladores em Alvalade e na Luz, mas desafio-vos a verem as oportunidades que teve nesses jogos e no Dragão”

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