O ‘fugitivo’ Fredrik Dversnes (Uno-X) venceu hoje isolado a quinta etapa do Tirreno-Adriático, que continua a ser liderado por Filippo Ganna (INEOS), apesar do problema mecânico que o ciclista italiano enfrentou nos derradeiros metros.
Numa jornada marcada por vários abandonos, nomeadamente dos portugueses Afonso Eulálio (Bahrain Victorious) e Rui Costa (EF Education-EasyPost), o corredor norueguês, último ‘sobrevivente’ da fuga do dia, resistiu à perseguição do pelotão e cortou a meta em solitário, no final dos 205 quilómetros entre Ascoli Piceno e Pergola, com o tempo de 05:04.56 horas.
O grupo dos homens mais fortes chegou a sete segundos, com o neerlandês Mathieu van der Poel (Alpecin-Deceuninck), que muito atacou na parte final, a ser segundo à frente do espanhol Roger Adrià (Red Bull-BORA-hansgrohe).
Apesar de ter ficado parado, devido a um problema mecânico, já dentro do último quilómetro da tirada, Filippo Ganna manteve a liderança da geral, beneficiando da regra que dita que os ciclistas que tenham avarias/quedas nos derradeiros três quilómetros de uma etapa em linha são creditados com o mesmo tempo do vencedor.
O italiano da INEOS lidera o Tirreno-Adriático com 22 segundos de vantagem sobre o espanhol Juan Ayuso (UAE Emirates), segundo, e 29 sobre o seu compatriota Antonio Tiberi (Bahrain Victorious), que é terceiro.
Rui Oliveira (UAE Emirates), o único português ainda em prova, foi hoje 121.º classificado, a 19.44 minutos, e é 127.º da geral, a mais de 47 minutos de Ganna.
A prova italiana, que termina no domingo, enfrenta no sábado a jornada decisiva, nos 163 quilómetros entre Cartoceto e Frontignano, onde está instalada uma contagem de montanha de categoria especial.