Declarações de Rui Borges, treinador do Sporting, e de Iván Fresneda, lateral dos Leões, após a vitória (2-1) sobre o Rio Ave.
Rui Borges
Final da Taça garantida: “O mérito é da equipa, dos jogadores que entraram pressionantes. Queríamos marcar cedo para ter a eliminatória garantida e o Rio Ave não acreditar e foi o que aconteceu. Depois deixamos o Rio Ave entrar com o jogo, um pouco mais adormecidos. Com o 2-0, inconscientemente, a malta tenta gerir-se um bocadinho mais, a malta já cansada… Fomos controlando. O jogo entrou num ritmo mais curto, mas mais do que justa esta passagem [à final da Taça[.”
Taça de Portugal: Rio Ave-Sporting 2024/25
Pote titular mas a jogar só 45 minutos: “Esteve muito tempo parado, precisamos dele. Se havia jogo que podia dar alguma margem era este. Tentou dar o máximo. Estou feliz por voltar a vê-lo na equipa, é notória a felicidade dos colegas de o verem perto. É muito importante para esta reta final.”
Alguns jogadores fora das suas posições: “Foi um bocadinho tentar não mexer muito. O Esgaio tem treinado nessa posição [de central] não de raiz e temos gostado, o Maxi de pé contrário, não fugiu à dinâmica dele, o Iván Fresneda a defender a quatro… Vamos percebendo o que alguns podem dar noutras posições.”
Possível dobradinha: “Não me canso de dizer o quão incrível é este grupo. Por tudo o que temos passado, por tudo o que nos tem acontecido, de lesões e castigos, poder chegar a esta reta final a lutar por tudo e com este espírito competitivo…”
Estar na final: “É um sonho tornado realidade. Acredito e espero que seja no Jamor, pela sua história. Já disputei a final da Taça da Liga em que não fomos felizes nas grandes penalidades. Quase conseguimos aqui a Supertaça também… Compreendo o lado da questão de segurança [no Jamor], mas, pela história e o sonho para mim, a envolvência da final, o Jamor é sempre mítico.”
Iván Fresneda
Análise: “Era nosso objetivo vir cá extra-confiantes e demonstrar que somos merecedores de ir à final da Taça. Foi o que fizemos. Controlámos o jogo, eles também tiveram oportunidades, mas acho que definimos muito bem e estivemos bem no ataque.”
Importância de marcar cedo: “Sabíamos que os primeiros minutos eram muito importantes. Se eles marcassem cedo, podiam meter-se no jogo e acho que nós trabalhámos muito bem, marcámos e acreditámos que tínhamos de marcar mais para nos sentirmos confortáveis. Fizemos isso tudo muito bem.”
Jogou a central: “Era importante gerir a condição de todos. É igual onde cada um joga, porque temos de dar o máximo, seja em que posição for. Já tinha jogado ali Num ou Noutro jogo no passado e é assim: trabalhar na posição que seja.”
Objetivo de ganhar a Taça: “Sim. Ganhar a Taça e campeonato, esse é o objetivo principal.”
O Sporting voltou a vencer hoje o Rio Ave, agora por 2-1, em Paços de Ferreira, e apurou-se para a final da Taça de Portugal em futebol, com um agregado de 4-1.
Depois do triunfo por 2-0 na primeira mão, em Alvalade, a equipa ‘leonina’ cedo acabou com as dúvidas, quando Gonçalo Inácio, aos 12 minutos, anotou o primeiro golo, tendo o avançado sueco Viktor Gyökeres mantido a veia goleadora e ampliado, aos 50. André Luiz, aos 67, anotou o tento de honra vila-condense.
Na final, marcada para 25 de aio, no Estádio Nacional, o Sporting vai medir forças com o vencedor da eliminatória entre Benfica e Tirsense, conjunto do quarto escalão, que se defrontam na quarta-feira, na Luz, numa segunda mão em que os ‘encarnados’ deverão cumprir calendário, depois do claro triunfo na primeira partida, disputada em Barcelos, casa emprestada à equipa de Santo Tirso, por 5-0.
ONLINE :